BONANÇA

Data 05/06/2011 00:28:18 | Tópico: Poemas

Em meio à tempestade eis que surge
Das profundezas d’alma um tímido verso
De mãos dadas com a musa que refulge
Disposta a transformar todo universo.

Aos poucos sua voz de aço estruge,
O mar então se rende ao seu amplexo.
O sol recolhe seus raios; eis que urge
Navegar ao som de um tom diverso.

E se faz de ouro as vagas inquietas,
Pululam as borboletas, boquiabertas,
Ante o encanto de um canto mavioso.

E assim encontra o barco o ancoradouro,
Onde enfim descarrega o seu tesouro
O poeta e o seu verso poderoso.



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