Frase, atrás de frase, o verso emerge, vem com o róscido da madrugada, com a verdade e a liberdade elege, a sua primazia na Terra adorada.
Terra de fascínio e de esplendor, que os jardins floridos bem atestam, Terra onde devia imperar o amor, mas que as guerras contestam.
E é do Homem altruísta seu sortilégio, fazendo o bem sem olhar a quem, mas este descrer este sacrilégio, não traz emoção a ninguém.
E andamos às voltas com nossa desarmonia, fazendo mal uso de nosso esgar, é preciso criar um clima de harmonia, que avante possamos levar.
É preciso voltar à condição primeira, onde os valores morais tinham firmeza, nunca a palavra era derradeira, enquanto não se afirmasse certeza.
A certeza do afecto para com os demais, o despojamento que se cumpria, para com todos os homens e animais, que nenhum laço desfazia.
Mas veio a mentira e o alheamento, tomar conta de nosso mundo, vivemos a vegetar e em sofrimento, num universo que já foi fecundo.
Tenhamos pelos nossos filhos a coragem, de emendar a mão, valorizando o querer, e que os erros sejam uma aprendizagem, com que todos, mas todos irão aprender.
Jorge Humberto 08/06/11
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