
O primeiro folego...
Data 01/10/2007 22:01:23 | Tópico: Acrósticos
| Fabrica sensações como quem tem sonhos...
Envolve-se em ternuras como quem cumprimenta
Sente como pensa e pensa o contrário do que profere sem sentimento
Está saturado dos "dias", da sua conotação banal que os homo s ditaram
Na bela viajem de um pássaro recolhe os seus desejos, do seu pensamento e momentos de outrora
É . . .
Um pequeno civilizado nascido de grandes selvagens como almeja tornar-se
O mundo
Essa pseudo-realidade-física-geral. . .
Crescem
E aí os resquícios de outrora grandes selvagens obliteram-se como quem denegria a vida de outrém por meros fanatismos
(Vá lá denegrir a sua...!?)
O resquício de si permanece, como tudo que se transporta por entre momentos.
Volátil, constante
O seu pensar depois de o sentir mudou
Metamorfose adúltera
Consciência de vida maldita
Torna-se, algo que nunca desejou
A sua veia bombeia mais conjecturas do que preferia, mas criam também o que é hoje
O hoje de hoje ou os hojes que o precedem
É algo permanente e sentido.
Criar uma onda
Sentir um momento
Nem a criação subvertida do caos me pode retirar isso
Sou ser
. . .
"Prostituta" não terá as certas conotações que se criaram com o tempo
Pois que o seja...
Há muito, seria nobre exercitar prazer sobre os demais e daí retirar prazer
. . .
Sublime olhar
Se ofuscado, é belo no momento e aí sempre um resquício de algo que nunca acaba
O sentir
. . .
Incauto, o inebriante encontro encontra-nos e pensa no que não é propositado para momento tal
Sua leve figura, elaborando fragmentos de uma imaginação conturbada e incoerente para tais crias. . . . . . ou criações.
Frenéticamente, crias, ou criações tais, alargam o inebriante encanto e a subliminar qualidade deste Retrato
És tu
Espero . . . . . . o que for.
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