Não penses que de ti me esqueci, que olvidei teu nome, tua presença, eu apenas às vezes não sei de mim, e a tristeza que me invade é sentença.
Em minha consideração tu estás, sempre presente nos meus momentos, em tudo que eu faça, tu és e serás, razão evidente de meus pensamentos.
Como posso, quem eu amo, esquecer, se de ti me vivo, sonho e penso, como se fora um juízo a se prever, ao qual mui orgulhosamente pertenço?
Razão de meu viver, é a tua pessoa, qual o rosto não esqueço, tamanha beleza, nem quando te vi, o que em mim ressoa, o momento que não fora de estranheza.
Daí para cá a lonjura nos enobreceu, conversamos e noivamos demoradamente, e a distância ingrata, se nos esqueceu, vivíamos a espaços apaixonadamente.
Perdão não há, a quem se estranha, e de silêncios se comunga e se esquece, terá da vida só aquilo que amanha, e tudo à sua volta enfraquece e fenece.
Jorge Humberto 11/06/11
|