SOLIDÃO!

Data 12/06/2011 03:27:56 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Lá fora o céu brilha em divindade celeste
O supremo azul paira em imaginário espectro
A matinal brisa fresca sopra o dia e convida...
A janela abre-se à indefinida saudade.

Na parede, o relógio é ressonância em tic tac.
Um solitário pássaro navega em zigue zague
Um gosto agridoce, mel e fel esvoaçam o ar.
A janela abre-se à indefinida saudade.

Brancas nuvens dão relevo ao céu
São castelos em miragens da fantasia
Feito aroma exalado de água/hortelã
A janela abre-se à indefinida saudade...

Na sala o vazio fútil faz presença
De um quase amor que furtivamente saiu
Há uma fina camada de poeira no olhar
A janela abre-se à indefinida saudade...

[A solidão evola-se da luminosidade].

Lufague



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