Olhos De Metais
Data 16/06/2011 23:31:08 | Tópico: Poemas
| Fulgem em meus olhos tantos e tais (Como que se fossem feitos de mil metais) O brilho do amor que trago por dentro Que o brilho do sol se torna pequeno E meu amor o maior de todos os animais.
Sinto fragrâncias deliciosas, tantas e tais, Que queimam o meu corpo variados incensos Os vapores que emito são tão intensos Que abalam as estruturas duvidosas dos cristais.
Ardem em mim fogos fabulosos e multicoloridos Queimam, em brasas, o meu corpo tantos incensos Que mesmo que me invadam mais de mil e um rios Não seriam refrigerante do sol que trago por dentro.
Resplandecem em meus olhos mortais Como que se fossem feito de metais Uma vontade louca de ser um menino E de hora para outra de ser passarinho De me livrar desse desejo ferino e estranho Que move todo meu ser e meus olhos castanhos Em cantos sem encantos e sem encantamentos...
Mundo sereno e pequeno... Como aquela colorada borboleta Que pelos ares baila e, feliz, pompeia Sem procurar pela riqueza ou felicidade Pois a natureza é a mãe sábia da verdade E furta de uns o que a outros dá por cadeia...
Por isso Fulgem em meus olhos tantos e tais Por isso O brilho do sol se torna muito pequeno E o meu amor o maior de todos os animais!
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