
Povo manso
Data 03/10/2007 08:23:28 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Nem flor que se cheire Tão pouco silvestre Talvez pioneiro Ou extra terrestre Observador isento Olho por cima Do mundo E quero atento A cada rima Mostrar o imundo Do nosso planeta. O que vejo e sinto Escorre-me do pensamento Para uma caneta E escrevo de instinto.
Senhores doutores Da desigualdade Alimentadores, Donos da economia E da conveniente crise Assombradora, Do nosso dia-a-dia Devastadora, Como a hipocrisia Que nos servem fria.
Senhores doutores Da liberdade Opressores, Donos dos valores, De números e contas, Controladores, De discursos pintados De fascismo moderno, Só gabarolices Para manter o povo Como fiel eterno Ás aldrabices.
Senhores doutores Alto clã Explorador, Tão bem que espalhas O consumismo Pela classe, vã Trabalhador Que come as migalhas Do capitalismo, Qual ração de touro manso, Que vai e vem E pedinte de descanso Não sabe a força que tem.
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