Na canícula, que chegou de repente, o calor faz soar os alarmes de aviso, ardem as florestas displicentemente, e as pessoas tomam atitudes co juízo.
Não fazer fogueiras na mata é tenção, assim com atirar cigarros para o campo, nossas florestas sofrem a confrontação do homem perdulário e seu desencanto.
Os bombeiros da paz, andam numa lida, tendo de socorrer a várias populações, e as pessoas com o fogo, temem pela vida, tendo de enfrentar estas provações.
As árvores queimadas, morrem de pé, os animais correm para outros lugares, arde a mata e tudo com elas, apela-se à fé, e todos, ante as labaredas, sentem-se vulgares.
O corpo da paz evidencia muita coragem, embrenhando-se nos caminhos a arder, para chegarem vivos à outra margem, onde as comunidades são preciso socorrer.
É o inferno na terra, o sol ajuda à derrocada, de sítios que são património internacional, os bombeiros é como se tivessem capa e espada, para lutar contra o monstro desigual.
Pela noitinha o fogo é finalmente instinto, salvaram-se as gentes e suas propriedades, o bombeiro é um homem bem distinto, lutando contra o fogo, nos campos ou nas cidades.
O que não muda, é das pessoas a negligência, que não limpam as matas quando deviam, não tendo cuidados, nem sequer ciência, para limpar o lixo, que do lixo não desviam.
E só quando se vêem em aflições cuidam de limpar a sujidade, já as línguas de fogo atingiram proporções extremas e não mudam seu percurso assassino, como num vil jogo.
Ah, minha pobre floresta, para quando, a civilidade das pessoas e real preocupação, em proteger-te do funesto desmando, sempre que chega as alturas do verão?
Jorge Humberto 24/06/11
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