É muito triste ver nossos amigos doentes, sem saber o que fazer, sentindo-se reclusos em seus debilitados corpos, plangentes, como se fossem de entre si intrusos.
A minha angústia se sobreleva neste instante, e elevo meu pensamento ao Universo, pedindo humildemente, que essa constante, não seja o reverso inaudível do verso.
Querendo saber deles lhes escrevo, para que saiba como se encontram e para lhes dar disposição, talvez a sua dor infecunda aqui não caiba, e se esconda no angustiado coração.
Mas tento incutir-lhes esperança, de sã amizade, em conversa de amigos, que se querem bem, tentando assim combater a debilidade, com palavras de força e de coragem, desde aquém.
Quando me respondem à minha doída aflição, querendo que suas enfermidades desapareçam, é um prazer renovado, ilustre doação, para que uns dos outros, não se esqueçam.
Não os querendo sozinhos, com suas dores, falo com eles e o ânimo mais real exalto, esperando que readquiram as suas saudáveis cores, e vida possam fazer, desde si ao mais alto.
E em cada troca de mensagens, um novo dia ganha alento, para que a cura se faça persistente, porque os meus amigos são a minha alegria, minha sanidade e exaltação eminente.
Jorge Humberto 27/06/11
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