Meu ser recluso anseia pela liberdade, contra as cadeias de ferro são meus versos, quero abraçar amigos com solidariedade, e desconstruir de maneira meus inversos.
De encontro o focinho da inclusa palavra, a força do poema, para a repercutir, anseios e devaneios que a nossa vida lavra, quando a vontade se faz aqui ouvir.
Quero correr estradas, exaltando a minha voz, pelos que não são livres e vivem em agonia, todos juntos, meus amigos, nunca seremos sós, e da clausura nascerão as asas da democracia.
Um novo mundo far-se-á, contrário às ilusões, porque um novíssimo sonho sobrevirá, onde não caberão os algozes nem as prisões, e o homem liberto, em paz se encontrará.
Sairei então à rua, ao alto o meu pendão, pelas gerações vindoiras que hão-de nascer, e farei então poesias, apelando à exaltação, dos bravos, que lutarão pelo que deve ser.
Jorge Humberto 30/06/11
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