Confissão
Data 04/07/2011 06:57:16 | Tópico: Poemas
| Assim que a bela morena parte no primeiro transatlântico branco e joga ao mar de sentimentos tolos aquela mala sem alça, chega o velho pneu negro boiando
Recheado de eu te amos, saudades vãs e milhões de palavras, nele se agarra o desprezado. E com todo o despreparo, dá-lhe de versos pobres. A cada lágrima, mais um se vai publicando
Tudo bem que a causa é nobre. Mas com o tempo se percebe, que afundou a ilha da fantasia ou não é por aí que se faz poesia
Assim vivi, assim aprendi, mas verdade seja dita: Ah, saudade filha da puta! Volto ao início, quem diria Apesar de ter-me salvado a escrita, continuo tentando.
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