Batimentos

Data 05/07/2011 10:15:17 | Tópico: Poemas

A janela continuará a bater,
Não importa os versos que lhe faça,
Não calará o que sente
(Não faz como eu.)

Quebraria até mesmo os seus vidros
Levada pelos seus impulsos de vento
Para dizer apenas
Que bate
No rebordo.

(Mas eu, que bato
No rebordo
Do meu peito,
Não estilhaço a prisão
De outra liberdade ausente.)


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=191482