Precedem os dias, dos meus dias felizes, uns aos outros existem sem cicatrizes… e meu ser apaixonado e determinado dá-se à beleza, com que este mundo se fez, instruindo a natureza.
Nos campos, de minha imensa ternura, florescem as flores e a tenra verdura… e os animais, vários, no rio matam a sedenta sede, entre nuvens que se enlaçam, como se de uma rede.
Árvores gigantescas, bêbadas de céu, crescem, nos meus olhos avindos, e as sombras fenecem… são flores e plantas, a aligeirar a paisagem, que a meu ser cuidadoso, pedem a devida passagem. Embrenhado nesta caminhada, nem sinto da manhã o frio, corre harmoniosamente, um caudaloso rio… e eu vou buscar às águas, a estremecer, as cores libidinosas, que às águas dão embelecer.
E um sibilo, se faz ouvir, dos pássaros as canções, tecendo lindas sinfonias, chamando a si as atenções… que pela resposta das fêmeas enamoradas, num canto alegre e chamativo, anseiam ser encontradas.
A tudo escuto, deleitando-me de pequenas delicias, assumindo a natureza, como quando de suas primícias… e caminhando caminhos de outrora, vejo-me e revejo-me, harmonizado no aqui e agora.
Jorge Humberto 06/07/11
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