
NINA EU Ô PAI CELESTE
Data 08/07/2011 12:45:37 | Tópico: Prosas Poéticas
| Nina eu ô pai celeste me bota em sonhos profundos, Me ensina a ver o mundo com os olhos que me destes, Por vezes sinto um deserto habitando no meu ser, Se sou copia de você porque tão frágil me sinto, Tem momentos que pressinto o mundo se exaurindo, Se tua obra não é finda, mostra-me tuas manobras, Motivos tenho de sobra para me sentir assim. Então te apossas de mim de forma mais visceral, Antes que o pânico letal me transforme em um dejeto, Preciso ser objeto das graças que tu emanas, O sopro de vida humana que bafejastes em mim, Parece perdido assim em meio aos meus vacilos, Quero tirar um cochilo e acordar reluzente, De certa forma presente no bolo do teu amor, Me ensina a suportar a dor sem esboçar aflição, Pois é este o galardão falado nas escrituras, Serei eu a criatura mais intensa do universo, Se acaso fizer progresso nas sapiência Divinas. Miguel Jacó Publicado no Recanto das Letras em 13/03/2010 Código do texto: T2135837
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