Tenho, na alma, toda esta minha poesia, que todos os dias desenvolvo, resoluto, nada me traz uma maior e fecunda alegria, que escrever para os amigos – absoluto.
Deles são meus versos, nascituros poemas, que partem de mim para eles e o mundo, e eu fico-me com a sua consciência e fonemas, que atravessam o mar e a terra, lá de seu fundo.
Escrevo como quem faz amor e se completa, nada é feito ao acaso, prenhe é meu coração, que com o pensamento e a alma, detecta o que vai dentro de mim, e sai em borbotão.
São poemas livres, sem seguir quaisquer regras, assim como o homem deveria de ser, sem andar no mundo, subserviente e às cegas, tudo por causa do dinheiro e sede de poder.
De tudo escrevo um pouco, com entusiasmo, e cada palavra tem de ter um lauto sentido, expulsado o decorrente e voraz marasmo, o poema livre, sai sempre, como pretendido.
Aos amigos, que me comentam e divulgam, honra se faz à minha pessoa, e agradecendo, a emoção se concretiza, mais do que julgam, e poema a poema, deles ganho o que pretendo.
A felicidade ao lerem uma poesia minha, com o coração aberto à singeleza e à novidade, que todo o verso, retirada a grainha, dá gosto à uva, cultivada com mãos de humildade.
Jorge Humberto 11/07/11
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