No hoje o ontem é já passado, assim há que viver no presente, sem nostalgia alguma nem enfado, que o agora é proeminente.
Temos de pôr, cada um de nós, o melhor que saibamos fazer, viver do passado, é estarmos sós, e a tudo aqui faz retroceder.
Em cada dia, desnudar nosso passo, livres caminhantes a alvitrar, novos caminhos, a compasso, para as novas vidas libertar.
O presente nunca é ausente, vive no dia-a-dia, no agora e já, e se tomarmos pulso pungente, o futuro nos assegurará.
Do sentimentalismo vem a dor, impiedosa e demais cruel, que saibamos nós contrapor, do melancólico o rude e vil fel.
Contra o focinho da palavra, saibamos construir a sociedade, novas gerações que a terra lavra, do presente o fruto liberdade.
Não caiamos na triste omissão, de não vivermos para o hoje, que o pretérito é falsa ilusão, que nunca nos há-de levar longe.
Jorge Humberto 12/07/11
|