
Meditação
Data 13/07/2011 18:57:21 | Tópico: Poemas
| MEDITAÇÃO
A nossa alma está, Sobremaneira saturada Do escárnio dos Arrogantes Salmo 123, 4
NÃO SABENDO FAZER KONTAS
Um cargueiro com pavilhão desconhecido aproxima-se do porto atraindo a atenção geral internacional intencional imoral torrencial Os estivadores descarregam Sob o luar Uma traineira sai para o mar E há um gigantesco aquário Que não preenche o imaginário santuário mariscada mareada encarnada aluada entalada O perito não periga nem fuma espuma verruma caruma atum nenhum A tabuada, rever a tabuada porrada marmelada encavacada cangalhada lixada
Veloz corre a centopeia areia a sereia esperneia & a imperial infernal animal & o vento sedento violento cimento tormento & o sol rissol caracol lençol & o Lord pagode morde enxota acorde garrote & o papagaio lacaio & o odor fedor horror & o arruaceiro matreiro sendeiro & as mulheres belas flores amores beijos apalpões tatuagens viagens & o mar sempre o mar Sempre se regressa ao mar Como se fosse de novo começar devagar dançar triunfar amar
Não se consegue exprimir o mar Donzelas, música e o mar. Perto e longe de tudo . As chatices não têm fim & as chatices estão sempre longe do mar longe do sal longe do sol Abaixo a ditadura da chatice. Morte à morte.
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