Para ti, são meus simples versos, que na folha dormem emoções, fazendo com que nossos corações, não sigam caminhos inversos.
Às vezes não há tempo para o tempo, e vivemos apenas de recordações, na saúde como também nas aflições, que sempre vêm a destempo.
Quem dera que eu estivesse contigo, sem dramas e do homem a falha, que a todos nós um destes dias calha, quando a doença nos dá abrigo.
Minha emoção é saber-te em lauta vida, embora sofrendo as dores da ausência, mas não há nada que seja em permanência, que a chegada é-nos aqui devida.
Quero voltar a passear contigo, mãos nas mãos, sorriso franco e aberto, talvez assim eu ficasse muito mais desperto, sem me afrontar nos vis desvãos.
É que eu morro de amores, por ti amada, e quando as coisas não são lineares, temos de subir aos humildes patamares, pra que a paixão não seja abandonada.
Mas se a lonjura e a dista distância, nos fazem duvidar àquilo que somos, com amor distinto, é que pomos, nas mãos em concha, nossa constância.
Que eu, para todo o sempre, te amarei, com convulsões ou sem elas, é como se singrássemos em linhas paralelas, vão sempre parar a ti e àquilo que eu sei.
Jorge Humberto 17/07/11
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