A janela, de teus olhos, resplandece, mil ternuras, a quem os vê, quem os guarda nos seus, nunca esquece, que de beleza tamanha têm o seu quê.
São olhos risonhos, que nos engrandecem, e nos fazem sonhar faustosos jardins, olhos límpidos, que aos outros enobrecem, como nobres são as flores dos jasmins.
Da cor do mel eles se engalanam, felizes, e a todos espanta pela originalidade, solidários olhos, plenos de mares e matizes, quando lhes bate o sol em sua intensidade.
Olhos como os teus enchem-nos de emoção, pois encerram a maravilha do Universo, parecem-se, ao vê-los, com uma bela construção, erigida por deuses e por lindos versos.
Olhos que deixam-nos puramente apaixonados, tal a profundidade, que neles habitam, quem dera para sempre tê-los bem acordados, teus olhos, que a outros olhos, não evitam.
Jorge Humberto 21/07/11
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