
Na calada da noite sinto a tua vigia, Que pulsa em todo o meu ser, Que ecoa com os sons mais frios da poesia, Fazendo o meu corpo implorar por mais prazer, Nas lacunas da escuridão do meu querer…
E são constantes os toques do meu viver, Que queimam inspirando o teu olhar, Que obriga o meu corpo a morrer, Pelo veneno que escoa no beijo que me queres dar, Com o sangue entoando o ofuscar.
Verti outrora lágrimas com a loucura a desabrochar, O pano caía e eu mais e mais queria, Desse olhar que me esmagava ao tentar violar, Que bebia todo o sangue com a ousadia, De um insano que me desejava amar!
Na calada da noite já senti vezes sem conta a tua vigia, Sem se quer me importar, Quem precisa de anjos e da alegria? Contigo são incoerente que me quer sugar, Toda a vida por um prazer que anseio optar! Marlene
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