
O pacto
Data 30/07/2011 19:18:22 | Tópico: Poemas
| O Mundo gira, as trevas ausentam o sol... Sinto a minha ira acima da cantiga daquele rouxinol. A lua cheia, contrasta com o céu e eu acordo com uma voz que diz: ‘Vinde tomar a sua última ceia. Vinde ao meu acordo e verás que não estás só’. O meu corpo, levantou-se, correspondendo ao chamamento contradizendo, a minha mente que ia enfraquecendo. Movo-me num andar assombroso. Rastejo-me… num olhar penoso…
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Chego, à grande sala do castelo, vejo uma mesa enorme cheia de sacrifícios. A minha alma diz que de nada tem belo mas, a voz interfere: ‘Eis os nossos delícios. Sentai e brindai comigo’.
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O meu corpo obediente, ergue o corpo que derramava sangue. A minha mente fraquejava e fraquejava…
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Aquela voz suava a mestre, a possessão, a poder, e fazia-me nas suas palavras ferver como se me afundasse no manto da crosta terrestre.
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Brindámos e a minha visão alterou-se… Tudo se cobria de vermelho e nós gargalhávamos sem razão.
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Eu acabara de perder a minha alma, Havia punido e estava na sua grande palma.

Tornei-me uma criatura insaciável. Já não era aquele ser racionável. Agora, sou uma predadora e à noite saio do castelo. Sempre com um ar de desconhecedora, sentada naquele jardim, afagando o meu cabelo. Tentando parecer normal para atrair atenção. Desejando, que alguém caísse na tentação do mal. Na verdade, conheci muitas bocas, que me elogiavam mas, tinha de levá-las às minhas tocas. as minhas presas assim o ditavam. Conheci muitos corações, uns puros, outros marginais. Hum, como já tanto saboreei por dois furos, aqueles racionais.
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Continuarei a crescer, continuarei a matar. Não me assusta morrer mas, sim ir sem te provar.††† Imagem do motor de busca Google
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