CONSCIÊNCIA DO AMANHÃ

Data 03/08/2011 17:06:26 | Tópico: Poemas

CONCIÊNCIA DO AMANHÃ










Aquele som abafado, das batidas de um coração,
Que a tanto machucado voltou-se a escuridão,
Deixou de lado os sentimentos e deitou-se no chão,
Pedindo a Deus em lamentos que tivesse seu perdão.
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Nas noites que se transcorreram, nada mais enxergava,
Somente compreendera que aquele que amava,
Avia sido faceiro e que logo a enganava,
E que mesmo que tentasse não o odiava.
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Ela deitou-se na cama procurando encontrar,
Algo que a fizesse esquecer e em nada mais pensar,
E compreendeu que há marcas que não se pode apagar,
Pois o pior fogo é aquela que não se pode enxergar.
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Ela se perdeu em um mar coberto de pensamentos,
Afundou-se logo com o peso de seus sentimentos,
Esperando que aquele fosse o fim de seus tormentos,
E que logo estaria livre de seus lamentos.
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Quando a tormenta cessou pensou em se levantar,
Mas seu corpo logo parou e logo voltou a chorar,
Ela tinha medo que no amor ela fosse se afogar,
E que contra toda correnteza não pudesse nadar.
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Pensou em soluços inimagináveis,
Para combater lembranças doidas e insuportáveis,
Algumas idéias loucas e impossíveis,
Outras tão boas e ao mesmo tempo terríveis.
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Ela ansiava pelo sono tentando esquecer,
E logo ele veio aos teus olhos bater,
Dizendo descanse que logo o sol vem nascer,
E tem todo poder de seu coração aquecer.
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Quando o dia amanheceu e sol veio iluminar,
Aquele rosto cansado de tanto chorar,
E compreendeu que o amor pode magoar,
Mas que nunca pode nos impedir de lutar.
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Pois sempre há um dia novo a vir,
Sempre há diversos caminhos a seguir,
Resta somente a nós decidir,
Qual segredos do amanhã queremos descobrir.
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