Vieste de mansinho, para meus braços, ainda com resquícios de tristeza, mas logo a alegria semeou jardins, no te sentires amada, por tua sorte.
Sorte que buscaste, quando nada o fazia prever; simpatia e cuidados a ter, sempre foi teu apanágio, para com os amigos, nas belas palavras que lhes deixavas.
E de atracção em atracção, nos depusemos, ao que o amor então já requeria; lindos cabelos, da cor do ouro mais puro, lembrando as searas, viçando ao sol.
Teus olhos castanhos acentuaram os meus, de lábios sedentos, pelo desejado beijo; e teu corpo é tudo o que é graça numa mulher, que foi feita para amar e ser amada.
Ah, que a tristeza, seja um passado longínquo, e que te prestes, ante o amor que te clama! eu… eu serei o princípio, o meio e o fim, segurando tuas mãos em cruz, no teu ventre.
Jorge Humberto 04/08/11
|