[Do pó, imploro-te o perdão.]
Entre a obscuridão das pedras que se amontoam na decadência, entre as fendas da destruição que se perdem na loucura, eu rogo... demente que nos olhos, as lágrimas se tornem poeira e no sorriso, a alegria se desmanche com o vento.
[Do pó, imploro-te o perdão.]
Com a minha face caída de expressão, com os tons borrados curvados em mim eu rogo... simplesmente demente porque pedaços de mim ainda estão inteiros no chão, outros pedaços estão se desfazendo e alguns já se desmacharam por completo perderam-se.
[Do pó, imploro-te o perdão.]
Então, no redemoinho de areia do meu ser na linha do tempo da minha partida andas sobre o cascalho do meu coração. A minha voz se encontra na fúria do vento que ás vezes sopra perto de mim, eu rogo...
[Do pó, implorei teu perdão]
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