Tempestade na mata

Data 12/08/2011 17:28:07 | Tópico: Sonetos


Tempestade na mata

Quando a tarde desce e a mata escurece
Os insetos zumbem por fazer muito calor
Neste momento o matuto faz a sua prece
E pede que aos bichos Deus seja protetor

Vem uma tempestade de raios e trovões
E vai devastando a grande mata sombria
Os galhos estalam e caem pelos sertões
Não agüentam o tranco da forte ventania

As árvores até se curvam e se farfalham
Soltam folhas que se juntam às palhas
E rodam no céu, como as aves indefesas

Mas com o tempo a mata vai se acalmando
A procura dos ninhos as aves retornando
E caem nesta hora chuvas tão intensas.

jmd/Maringá, 12.08.11






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=195440