A Alma do Meu Pai

Data 13/08/2011 02:04:47 | Tópico: Poemas

Enfeitei um vasinho, dando adeus,
Coloquei flores brancas em volta,
As Reguei com choro, dizendo a Deus:
Há de germinar na nuvem que é horta!

Plantou no ventre da mãe seis sementes,
Só uma não vingou, secou bem nova,
As outras floresceram saudáveis e contentes!
A vida é jardim que sempre se renova!

Minha mãe natureza se pôs a chorar,
Com as pétalas dele nas mãos, em vosso lar...
Abracei mãe Maria, afaguei o choro dela,
E Disse: Ele agora é alma no vaso da vossa janela!

Pergentino Júnior

Enviado por Pergentino Júnior em 12/08/2011
Código do texto: T3156009




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=195517