AUSÊNCIA DO POETA (Jairo Nunes Bezerra)
 
  Viajo muito e já visitei as melhores cidades de todo mundo. Em todas, sou vítima de emoções passageiras e algumas delas com tendência de ficarem duradoura. Tenho por hábito vasculhar as publicações de cada país, recentes ou antigas. Também sou atraído por pequenas publicações: Jornalismo amador. Confesso que encontro dificuldade nas traduções. Entretanto, hoje, isso não aconteceu!... É que, encontrei no pequeno jornal “As melhores do dia” (tradução)... O poema “PERPLEXO” em que figurava apenas, abaixo, de autor desconhecido, o que me deixou perplexo. Veja a poesia: 
 
  PERPLEXO 
  Surgiu de repente do nada!  E se infiltrou entre a gente...  Era uma verdadeira peralta,  E nunca se achava ausente! 
  Dos três que a encontrara,  Eu fui o único arredio!  Notou mas não comentara,  O meu gesto fugidio! 
  Um dia fitando a lua!  Disse-me, baixinho, sou tua!  E beijou-me sem me olhar!... 
  Eu a fitei de forma penalizada!  E vi apenas a criança mimada,  Querendo esse velho poeta amar! 
  Este poema é de minha autoria e o coloquei na Usina de Letras, há alguns meses!...Nele procurei transmitir a emoção do isolamento, execrando o pessimismo figurante, às vezes, nas diferenciações. Sei que alguém irá entender esta mensagem, embora, alguns, por não a entenderem, fiquem no questionamento. E que as “estrelas’ continuem a brilhar!... 
  [center] [/center]
  |