Cantigas de amigo: Vento
Data 20/08/2011 00:15:16 | Tópico: Poemas
| Vento, que delicadamente os meus cabelos tocas. O tempo, se perde no ‘eternamente’ com que me sufocas.
Abraça-me faz deste corpo teu suspiro. Sente-me e vê-te louco no meu respiro!
Vê como me arrepias com o teu sopro suave. Eu sabia que só tu me conhecias que só eu te percorri como uma ave.
Ri-te no meu ouvido. Segreda-me desejos. Eu vi-te já tão vivido, desejando-me os beijos.
Vento, a ti me entrego. Chegou o momento em que a minha alma à tua prego.
Vamos voar juntos! Ser um só, num respirar conjunto! Ter a terra e os céus à nossa disposição. Vamos embrulhar-nos nestes véus de alma e coração!
Amar-nos eternamente, completarmo-nos num finalmente. Ai, como venero ser tu e quero tanto que sejas eu! Será sempre este o meu deja vú pois serás sempre o meu Romeu! Imagem retirada do motor de busca Google.
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Este poema surge na sequência de outro 'Cantigas de amigo: Chuva' (vejam a nota de autor), sendo que não acaba aqui(; Deixo-vos em suspanse.
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