Mar da varanda

Data 20/08/2011 21:08:25 | Tópico: Poemas

Águas agitadas tanto labor
Quis a luz que vos mostrásseis sem sabor
Tão curvo é o mundo ao anoitecer
E livres os olhos acabam por ver

Não quero ver mal em diário e semanário
Nem o bem comprimido tem paladar necessário
Gosto esse que me impele a seguir
Na sede que a rota tem ao dirigir

Sobejam temperados fins em triste caminho
Sortilégio é ser único quem está sozinho
E se tudo isto começou pelo mar
É na água mais nada que tem de acabar


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=196322