A Carta Que Nunca Te Escrevi ou A Simples Confissão do Meu Maior Crime (Parte XXXI)

Data 22/08/2011 17:27:26 | Tópico: Prosas Poéticas

Lembrei-me hoje de ti, pequena flor que perdi no tempo, que deixei esquecida para trás, por entre memórias que me roubaram anos de vida e que me desenharam na face triste um sorriso do tamanho do mundo, do teu mundo.
Lembrei-me não por seres tu, mas por seres eu! Pois, porque quando te conheci tornaste-me de imediato refém do teu olhar e das tuas palavras que graciosas se enfeitavam de sorrisos. Roubaste-me a solidão, os passos que perdi e o desejo de ser outro qualquer, agora e desde aí, quero ser eu, nada mais que isso.
Espero um dia voltar a lembrar-me de ti, é sinal de que ainda estou vivo e de que tu jamais morrerás em mim.
Vai flor, vai e continua a enfeitar-me a vida.


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