O AMOR ESPIA PELA JANELA

Data 26/08/2011 10:30:49 | Tópico: Poemas


O AMOR ESPIA PELA JANELA
(Poema número três)


As luzes do apartamento
piscaram em câmara lenta
e um relâmpago trincou a solidão noturna.

Um ruído molhado veio correndo pela avenida,
o vento agitou a copa do arvoredo
e a chuva bateu na minha janela pedindo socorro...

Pela vidraça embaçada vejo a iluminação pública
como difusos borrões impressionistas...

Uma grande tristeza invade a minha alma
e, talvez, eu escreva um prelúdio em tom menor
para não sofrer muito...




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