Perfume

Data 27/08/2011 14:34:19 | Tópico: Sonetos

Abro a janela e sinto o perfume
Das flores de mil cores que se entrelaçam
Da sua graça sinto ciúme
Dessa ternura com que se abraçam

São frágeis e puras paletas de cores
São promessa de sonhos a quem vai nascer
São cânticos que falam de eternos amores
São escravas das mãos que as irão colher

Quem me dera ter tamanha beleza
E que pudesses ler no meu triste olhar
A sede da vida que me atormenta

Sentirias bem a minha incerteza
De no teu peito eu desabrochar
Numa primavera de que estou sedenta




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