À janela

Data 29/08/2011 18:37:24 | Tópico: Poemas




No enquadramento perfeito desta janela,

observo e vejo

que o mundo não é como o desejo

mas, apenas, outra coisa diferente.


Observo as peças em movimento contínuo

num jogo obtuso que nem sequer compreendo.

Rotinas, mentiras, manhas e artimanhas

por vezes até toques de selvajaria,

Tudo regras muito bem elaboradas,

aceites como pilares

mas minadas por ervas daninhas.


E o Sol continua a brilhar

num céu que para nós é azul

sempre com a Lua como seu espelho!

As árvores não param de crescer,

serenas no seu próprio tempo,

e as marés continuam a encher.

Agradeço à simplicidade

a existência deste momento.






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