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    	Data 30/08/2011 09:08:44 | Tópico: Prosas Poéticas
 
  |  Sou tantos eus, mas sou sozinha, sou tantos uns mas sou só uma. Indubitavelmente uma e apenas uma.  Porquê uma simplicidade tão complicada, como uma ventania que teima em nunca cessar.  O meu nada deixará coisas escritas, porque as palavras são os únicos pensamentos em que podemos tocar, porque ao escrevê-los, torna-mo-los mais reais que nós. São pensamentos soltos que, acabam por ficar presos a uma folha de papel.  Acabo a viajar no tempo quando dou por mim a folhear este livro.  Muitos amores profundos, que se resumiram no mesmo objectivo, que no fim de escrito e chorado, acabamos por não dar mais valor, ao mesmo tempo que está guardado em algum lugar recôndito do nosso coração.  Olho para o amor porque não consigo desvendar os seus mistérios, quando penso, que já consegui desmontar a humanidade em coisas simples.  Vejo que chove e,que, a água bate na minha janela como uma poesia, que em qualquer momento acaba, a chuva cessa e o ser humano morre.  Penso sempre que tudo é efémero, e que possivelmente pertenço a um organismo qualquer. 
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