No róscido da ilustre madrugada, despertam as flores primeiras, abrindo suas corolas para a manhã, que já se percebe, a horizonte.
Lá onde o mar desmaia, a quem repara, com olhos limpos de indústrias, rebrilha o sol, em seus matizes, mergulhando seu fulgor nas águas.
E pequenos barcos, descansam solenes, em suas margens, no fluxo e refluxo das marés, que se avivam, em resquícios de restos nocturnos. E a lua, por se mostrar ainda presente, influi nas águas, uma última vez, antes de desaparecer e de dar lugar a uma brisa suave, que se remete
nas árvores, que brilham e rebrilham, fulgindo, por breves instantes, suas folhas, que mostrando vão, seu inverso, de um verde mais escuro.
E as nuvens, lá do seu alto, abrem-se em brancos caprichosos, como asas esmorecendo e caindo no mar, emoldurando o céu de belos azuis.
Jorge Humberto 04/09/11
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