JOANA (Jairo Nunes Bezerra)
Ao lembrar-me de Joana o meu intuito primeiro foi fazer uma Poesia... E fiz: “Beleza Ofuscada”. Talvez por falta de inspiração, logo ela não está presente, o poema não ficou bom. Faltou nele a expressão condizente com a realidade. Foi falar de um jardim, esquecendo-me das rosas! Tudo começou ontem à tarde, quando alguém, com voz enrouquecida, gritou: Jairo. Olhei... À minha frente estava uma senhora de l, 69 m. de altura, magricela, cabelos esbranquiçados, olhos azulados com realce fugaz de beleza. Ao apertar-lhe a mão a olhei com interrogação. Ela prontamente disse sou Joana, Joana lá do sertão de Sobral. A rosa murchara! Seria possível?... Joana era a mais linda donzela do sertão cearense. Com os seus 1,82, (Agora diminuiu) bem torneada, com seus cabelos dourados, longos, e seus olhos penetrantes e azuis, era uma deusa! Vário convite recebera para se candidatar à rainha da localidade e sempre recusara agora estava à minha frente, doidejante, era que sempre por mim, passara indiferente. E a indiferença atingia também a outros. Sempre procurava alguém excepcional, digno da tela de um cinema. Não encontrou, não viveu, e o tempo não parou e ela não estacionou. Que as muitas Joanas não sigam o mesmo caminho. Amem! O amor ainda é o melhor remédio para o vazio que às vezes penetra em nossa alma.
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