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 Quietude finalData 11/09/2011 20:37:13 | Tópico: Poemas
 
 |  | O momento é de silêncio Na estrada do sem fim
 Onde o desagrado ultima
 A consternação emergente
 Do sentido já morto
 E sem memória retida
 
 O atalho já não serve
 Para uma utilização certa
 De um destino aproximado
 No tempo que não demora
 Na exaustão de cada hora
 E da mensagem proscrita
 
 A nuvem já não existe
 No desfiladeiro estrelar
 E na insónia da paisagem
 Esquecida no lamento
 Onde despontou a vileza
 De toda a consumação
 
 Os clamores terminaram
 Na pressão permitida
 Que restaura ambiguidade
 E desfere imposições
 Sem sentido profícuo
 E valor sensorial
 
 O sentir já não mora
 No contexto da vida
 Ou de qualquer existência
 Então nada mais fenece
 E outra origem prevalece
 Numa morte permitida
 
 
 António MR Martins
 
 
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