ENTARDECER (Jairo Nunes Bezerra)
O poeta ou poetisa, ambos têm a sua história. Algumas produto da imaginação, em outras palavras, fictícias; outras, parcialmente verdadeiras. Principalmente as que envolvem paixões. Todas referenciais de um passado longínquo ou recente. Conheci, não pessoalmente, mas através de suas obras publicadas, a poetisa Mary Diners, que deu muito trabalho, pois traduzi vários poemas dela. Posteriormente, ela confessou que jamais amara alguém. Suas belas poesias eram dirigidas às pessoas inexistentes. Jovem ainda senti-me decepcionado, pois predominavam em mim, as emoções daquele grande amor extravasados em versos. O tempo passou, tentei virar poeta, e hoje entendo o porquê da veracidade da magnificência azulada da luz do luar e até do verde do mar. Estou em 2011 e vejo à minha frente, uma daquelas poesias, não de Mary, mas de outra poetisa formosa, escrita em 6/8/2002, digo 6/8/2002 às 17,17 horas, e por ser bela, a transcrevo •abaixo:
PRECISO TANTO DE TI
A falta que sinto de ti, Jamais conseguirás entender, É uma saudade imensa, Que nada na vida compensa, O vazio dentro de mim.
Este amor que me consome, Esta esperança enorme, A fé que me faz te esperar, São esses os meus alimentos, Que reduzem o tormento De não poder te encontrar.
Não sei mais onde buscar Tanta força e energia, Levo a vida, sem alegria, Apesar de tanto amar,
Quando lembro nossos momentos, Recordo os sentimentos, Que envolvem tanta paixão,
Tento esquecer-te e não consigo, Tens em mim o teu abrigo, Te quero sempre comigo, Gritando em meu coração.
Amo-te tanto, querido, Sem ti realmente eu não vivo, Não sei mais o que é razão...
Daí o título ENTARDECER!
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