Lindas são as manhãs, de meus dias mais belos, onde grávido, o sol, emana riquezas, que meus olhos colhem, como se do chão o lavrasse.
Tudo me fascina, e entre jardins e campos, me perco, colhendo das flores graciosas, as ilustres filigranas, que são de ouro e de dúctil prata.
Emocionado, vejo, de minha janela, o azul original, de um desenvolto rio, que banha a orla de minhas pálpebras, para logo emergir, em cores afáveis.
Bandos de pássaros, cortam o azul do céu, trazendo-me a brisa suave, que suas esbeltas asas, proporcionam, aquando de seus majestosos voos.
Crescem as árvores, em sua fertilidade, mais os frutos tão suculentos, que de ramo em ramo, se vão espalhando, dando um novo colorido à planta.
A horizonte, a linha que delimita, a terra, do mar, lembra qualquer coisa de circular, onde as águas vão desmaiar, na razão da lua, que as marés aviva.
E na doce e macia infância, de uma linda criança, trago a mim as belezas, que sempre andaram comigo, de par em par, e, como elas, dou graças à vida.
Jorge Humberto 20/09/11
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