DEVIR EXISTENCIAL

Data 26/09/2011 10:32:39 | Tópico: Poemas

Algum tempo de meditação,
Extraordinário e luminoso,
Com a noção de tempo
Parando no que o leva
Pelas circunstâncias da vida
Que não foram escolhidas…
Escolhas só no fio da navalha
Escolhas impostas, incondicionais!

É árdua a viagem à claridade
Pelo caminho dos penhascos
Com todos os riscos
Dos tempos voláteis
De ruídos avassaladores
Que se sobrepõe à voz íntima…
Á leveza do ser
Ao essencial veras…

Todos esgravatam a vida como se fosse terra
Entontecidos e embriagados pelo estridente ruído
Onde se perdem entre lama e sujidade
Quando por dentro há um grito
Pelo silêncio…pela pureza…
Num emaranhado de fios que prendem
E é urgente a mutação...o devir existencial…
Setembro-2011



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