Tudo em mim, diz-me o que escrever; da mãe-natureza sou reflexo; em cada coisa que vejo, um novo verso, que com prazer faço chegar aos
meus amigos e aos sempre fiéis leitores. Mais do que escrever o que sinto ou penso, é na emoção de um sentir-me em plenitude, que a poesia nasce.
E nasce para ser nos outros, em humilde parafraseamento, que explique ao povo, os seus direitos e deveres, colhendo os imensíssimos frutos, de sua
autodeterminação. E do mar ao largo, o que houver; quando as águas confluem, e continuam a correr livremente, para o seu ponto de referência.
Poeta das pequenas coisas, como coisas em si, vislumbro, em cada uma delas, sua essência mais alargada, como uma pedra no chão, que já foi rio,
ou como uma árvore, num descampado, que já se achou por floresta, na imensidão deste mundo, sempre em evolução, de acordo com a harmonia,
que meus olhos vêem, em todo o seu fascínio, e em versos desmistificam, a concretude, do que se olha sem que se veja, o que está por trás, de cada coisa.
Jorge Humberto 27/09/11
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