CÉU E INFERNO...

Data 28/09/2011 15:39:31 | Tópico: Sonetos

De tanto inflar com triste sina um só engano
Tomando por cenário vivo a voz do eterno
A um tempo, meio certo e fim de que me ufano
Partido livre, como fato meu externo
Desejo de fazer do tempo vil e estranho
A coisa mais sincera por que me governo

Porém um quê se faz no traço visto belo
Que a ideia diz não ser razão ruim nem boa
Tal crença faz do sol um deus a quem apelo
Cruzando os dedos pela sorte, e me abençoa
Qual pata de coelho afasta-me o flagelo
Porque emotivo penso a ajo não à toa

Meu mestre ensina a ser devoto a ele e fim
Meu culto é o mistério que mais pensa em mim

Miguel Eduardo Gonçalves-



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