As vezes, me sinto envergonhada. Vejo coisas, ouco coisas, testemunho coisas, e por muitas vezes, me fecho, qual ostra, guardando no seu interior, suas perolas preciosas. Envergonhada, intimidada. Calada, fechada, outras vezes, abro a boca, querendo falar, porem, penso eu... Se eu falar, jeito dara? Solucionara problemas, quebrara esquemas? E assim, sigo eu. Vou trilhando meu caminho, deixando pela trilha so espinhos, que a outros hao de ferir. Se enxergo, me calo, me nego a ver. E assim, minha vida sigo levando, algumas vezes, cantando, outras vezes chorando, muitas vezes me negando. Jamais me posicionando. Porem quando a dor, o temor, bate a porta do vizinho. Vejo, que, se aproximando, vem... 0s espinhos de sofrimentos e dor. Ainda assim, continuo sozinho, vendo , ouvindo, e calando. Esperando que os espinhos, batam a minha porta, e ai? E hora de gritar? Hora de Posicionar? Entao, eu paro e penso. Arrumo um jeito e...agora? Chegou a hora de falar. Chegou a horas das perolas libertar! Nao so por mim, por voce, mas, por um mundo melhor. Com direito de viver, direito de amar. Desse mundo desfrutar. Nosso planeta, salvar!
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