Data 02/10/2011 15:02:53 | Tópico: Poemas -> Reflexão
Torno a roçar-me no reflexo vítreo do corpo navegar num céu dourado, coberto de pólen pendurar-me na corda que prende o rastilho emergente da janela do meu olhar insípido atear-me nas fagulhas púrpuras de ti, poesia no anseio de ser simplesmente ….presença
Traço os contornos das palavras impressas dos versos cilíndricos das silenciosas vogais trajo de alento as vagabundas consoantes num denso mar alvo de insónias palpebrais
A noite adormece quieta na orla do desejo e as heras despojadas crescem enregeladas na confluência febril das entranhas caladas perdidamente perco-me em ti desnudada