
Prisão e desejos
Data 03/10/2011 21:45:32 | Tópico: Poemas -> Amor
| De tudo, nada sei de um grande amor quando me avisa o coração que estou amando, ou apaixonado pelos delírios do teu corpo doce que ouso provar feito divino homem.
Nômades Pátrias, Pátrias nômades, angústia desértica em árido andar perdidamente lúcido a olhar sem ver o brilho do sol entre as estrelas.
Pobre poeta tão rico de ilusões! Cântico de dor olhando minha sombra a vagar entre os lobisomens da rua escura e nua, casa de ninguém, oferta crua dos dois corpos que me abraçam:, o anjo e eu, eu e o anjo, além da conta!
Da sala ao quarto, eterna insônia! Vago a inserir-me, nalgum verso que me chega a dizer-me da madrugada que já se vai desacesa, como se o pernoite houvesse engolido minhalma.
De tudo, depois de feito este poema, quase nada sei de um grande amor.
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