O sopro do Horizonte

Data 05/10/2011 13:50:29 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Eram pelas ruas caiadas, perdidas, despedaçadas,
Que meus pés traçavam doces prantos à vida.
Oh! Bendita és, sentida, raiada…perdida!

Por essas mesmas ruas, descalças,
Raiava a aurora, se abria sobre o momento
Em que a felicidade querida, voltava
E desejava eu que já fosse o seu tempo!

De que seriam meus pés, tão maltratados?
Violinos se calam perante meu pranto,
Meu olhos se fecham sobre as malditas horas.
Fosse eu forte, conseguisse eu seguir em frente.
Mas as malditas dores floriam, descompassadas…
E os suspiros se tornavam graves, duros, incansáveis!
Oxalá fosse outra a hora, mas não era…
Não o era, infelizmente.



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