
FANTASIA
Data 07/10/2011 00:54:39 | Tópico: Poemas
| FANTASIA
Andai pelos locais mais improváveis Das manhãs recicláveis Da bruta nave social da vossa cidade
Empurrai com a barriga O reduto do que é grave P’ra bem mais tarde: Aquilo que mais vos urtiga...
Sede distraídos Com toda a pompa e alarde Diante aos conclaves Dos reis e seus confrades Em seus prédios faustosos e prostituídos...
Desprezai o que quiser Escapuli se puder Desinvesti os poderes investidos
: Mil vezes vadiar n’um sonho De cevar sincera alegria A habitardes essa veleidade Fria de horror bisonho...
Sabei, vossa urbe é a real, A genuína fábrica de genuínos loucos O poema, sim, é a vossa bastilha hospitaleira da derradeira fantasia ideal
Gê Muniz
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