| |  
 
 A dor de um tolo presoData 18/10/2011 14:34:33 | Tópico: Poemas -> Amor
 
 |  | Oh, que há-de ser de mim senão tu ! Tu que me assombras o pensamento, que os meus sonhos atormentas sem pudor, sem a delicadeza de pedir licença ao entrar.
 Que te vingas nos duros golpes que me infliges...
 Mata-me! Não... não o faças! Amo-te...
 Não! Não cairei mais nos meandros das tuas palavras ocas, da tua voz doce que me acalma...
 Não, porquê ? Sou fraco, não consigo resistir e mais uma vez deixar-te-ei entrar e habituar-me-ei a ti em segundos, como sempre faço, esperando que fiques comigo, mas não.
 Sais como entraste, sem pedir, sem me saudar.
 Oh, de mim nada levas, tudo o que restava corroeste, como um ácido.
 Leva-me... Não, não quero mais, não quero viver assim.
 -Amo-te! - Eu também.
 Mata-me, agora, mata-me, quero morrer pensando que um dia me amaste.
 Oh, que será de mim, Senhor ?
 1º escrito publicado no meu Blog pessoal, a-k-o-e.blogspot.com , 19 de Janeiro de 2011
 
 
 | 
 |