Cópia.

Data 25/10/2011 12:13:22 | Tópico: Poemas

Meu corpo flutua
Num auge que não me pertence,
Sinto que posso ir à lua,
Porque a dor a mim não vence!

Percebo que sou imortal
Na realidade diária e chata
Sob a qual sou ferido por um punhal
Arremessado por mão ingrata!

A dor não me afeta,
Mas a lágrima me fere,
E o fato de ser poeta
Dos outros não me difere!

Inverto a posição
E de xerox sou xerocado
Com tal zelo e perfeição
Bem melhor que o original ofertado!

Acabou-se a fé,
Mas não saio do caminho,
E venha de onde vier
Fortaleço o meu carinho!

Tantas palavras ao vento
Aprisionadas no papel,
Por saber que os sonhos e os sentimentos
São os de todos, menos os meus!


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=203476