É de enlevo e de amor, que te escrevo, numa paisagem nítida, que adentra, no mais profundo, de meus olhos, que te sabem presença.
Minha emoção, é uma corda de músculos, que se estende, até à carne distante, tentando alcançar as benesses, que a saudade já reclama.
E é por ti que todos os jardins florescem, e, as flores, soltam suas fragrâncias: e se colorem, dos mais vistosos matizes, que, por te pensar, chegam
até mim, numa suavidade, sem pudores. Das mais belas, colho rosas e orquídeas, que lanço no correr das águas, numa esperança de pétalas,
que irão embelezar teu rosto, em tudo castiço. E nesta realidade, que nem a lonjura esmorece, são meus versos as asas, que irão descansar seu voou,
na concha, de tuas mãos: quais filigranas, que são de prata e de ouro, e são todo este amor, que aqui te presto, de coração descerrado. Jorge Humberto 26/10/11
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